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    Solar Grandjean realiza exposição "PAISAGEM EM COMUM "– Fotografias de Monica Mansur

     “PAISAGEM EM COMUM”, mostra que ocupará o Solar Grandjean de Montigny – Museu Universitário PUC-Rio   na Gávea, a partir do dia 08 de outubro, é o que a artista MONICA MANSUR chama de exposição festiva.

     

    Neste ano de 2016, a artista MONICA MANSUR comemora trinta anos de atividades artísticas, iniciadas em 1986, quando participou de sua primeira exposição com gravuras em metal. Portanto, convidou para participarem da exposição individual PAISAGEM EM COMUM muitos dos artistas que, durante todos estes anos formaram grupos, coletivos, foram parceiros em projetos duradouros e sócios em empreitadas de arte, festejando o momento numa celebração à paisagem – conceito recorrente em pesquisas perseguidas recentemente.

     

    MONICA MANSUR escolheu o Solar Grandjean de Montigny, Museu Universitário PUC-Rio, por este ser o local que acolheu toda uma geração de artistas da qual ela faz parte, quando do início de suas carreiras. É cenário de inúmeras mostras de artistas visuais atuantes, além de ter como missão continuar a ser a casa destes e de outros em vários estágios de suas trajetórias, também divulgando experiências de novos artistas.

    Além de edificação tombada, datada de aproximadamente 1823 e residência do famoso arquiteto da Missão Artística Francesa até sua morte em 1850, é um espaço de exposições de arte desde 1980, quando foi restaurada e revitalizada como o Solar Grandjean de Montigny - Centro Cultural da PUC-Rio e se tornou Museu em 2011 e apresenta atividades culturais e artísticas, estabelecendo  um elo especial entre a Universidade e a comunidade.

    “PAISAGEM EM COMUM” traz a pesquisa da artista MONICA MANSUR focada na experiência do tempo, rastro e memória, usando a fotografia pinhole e a fotografia infravermelha de paisagem como veículo.

    A fotografia feita com câmera pinhole é produzida com aparato fotográfico sem lentes, quando ao atravessar um buraco pequeno (pin hole) – no caso da artista, feito a laser – a luz carrega a imagem para ser captada numa superfície fotossensível, papel ou filme negativo.

    Por necessidade, o tempo de exposição é longo, não registra movimento, só o que pouco ou nada se move aparece nas fotografias. O resultado é uma imagem fantástica e irreal, sem a intrusão do ser vivo, eterna e fluida, como a memória, idealizada na névoa do tempo, estática e desfocada em um momento infinito.

    MONICA MANSUR persegue, em suas investigações sobre a imagem e a imaginação, o estudo do paradoxo imutabilidade x impermanência e vice versa. E dando continuidade, utiliza-se também da técnica da fotografia infravermelha, que apresenta imagens diferentes das percebidas pelo olho, transforma a paisagem em momento irreal, incomum, introduzindo uma natureza transformada, imaginada, substituindo na memória aquela que seria a lembrança de um real antes imutável.

     

    Onde?
     

    Solar Grandjean de Montigny
    Museu Universitário PUC - RIO
    Rua Marquês de São Vicente, 225 - Gávea
    Rio de Janeiro/RJ - CEP: 22453-900

    Entrada franca

     



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